domingo, 25 de setembro de 2011

Juro que a crise de choro de sábado não foi puro drama. Tive motivos, senti minhas culpas; aliás, sentir culpa é uma velha constante para mim. Sentir-se responsável pela ruína de outra pessoa não é fácil. Sentir que você possui o toque de Rei Midas, só que ao contrário, transformando em cocô tudo o que toca. Sabem esse sentimento? Então. E eu digo uma coisa: esse sentimento seria pura loucura se eu não tivesse, realmente, prejudicado alguém seriamente.

Talvez seja pior isso do que fazer o drama da personalidade histriônica. Se fosse drama era só não dar atenção que passava. Eu não queria atenção. Eu queria que o mundo sumisse da minha frente. E ainda não sei se essa vontade diminuiu, sendo sincero.

Sinal de que talvez eu precise um psiquiatra também. Ou uma camisa de força e eletroconvulsoterapia.

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