terça-feira, 11 de outubro de 2011

Ah, dia 12 de outubro... lembro de pelo menos duas vezes que esse dia foi memorável... nesta postagem tratarei de uma delas e amanhã tratarei de outra.

Em 2007, comecei um caso com um argentino. Nos conhecemos e logo voltei para o Brasil, ficamos um ano "namorando" via MSN até que no feriado de outubro de 2008 eu fui para Buenos Aires de novo, acertar nossos ponteiros.

Foi.divino.

Conheci a casa dele, conheci o irmão e a sobrinha, conheci o casal melhor amigo dele. Dia 12 de outubro é feriado também na Argentina, comemoram a chega de Colombo à América.

Passamos dias muito românticos, passeios lindos pela costa do Rio da Prata, pelos boulevards arborizados da capital... ele ficou de ir ao Brasil no reveillon e eu esperei.

E esperei.

E ele não veio.

Eu tinha pensado meios práticos de largar tudo e viver um casamento más allá de la frontera e ele não veio. Não aparecia no MSN, não respondia minhas mensagens no celular, nem aos emails. Sumiu. Achei que tivesse morrido até que ele me mandou uma mensagem: "és que yo fui al interior hacer un trabajo y estoy sin acceso a la internet", assim seco, sem os costumeiros te quiero que ele vivia me mandando.

Ainda não tinha completado 30 anos, pensei que seria uma boa viver uma loucura de amor antes disso. Enganei-me. Desde então, loucuras de amor na minha vida só têm espaço dentro de condições restritas, o romance limitado pela prática.

Tem que ser assim.

Um comentário:

  1. Um tempo atrás, eu acharia tua frase final muito triste - tanto que me empenharia em dizer (e tentar convencer-te) o contrário. Hoje, sei que você está absolutamente certo: há de se ter praticidade. De nada adianta morrer de amores por quem está a milhas e milhas distante. Tem que existir um tempo-espaço limitado, certo, que delimite os riscos que se assume. Não que isso seja garantia de sucesso, mas ao menos reduz as chances do fracasso.

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