sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Poeira, suor e Chanel.

A noite anterior tinha sido surpreendente: apesar das poucas horas de sono, estas foram bem dormidas. Repousantes, enfim, após as turbulências todas das semanas anteriores.

Ele acordou, tomou banho, arrumou o cabelo na frente do espelho, redescobrindo-se interessante. Resolveu que era dia de usar seu melhor perfume, um Chanel.

Saiu para a garagem e se deparou com o pneu furado. Trocou o pneu debaixo do sol, já forte ainda àquela hora da manhã, suou, sujou as mãos de poeira. Foi trabalhar assim, sem voltar para casa e se lavar, preferiu não se atrasar mais do que os 30 minutos perdidos com o contratempo.

Auto-estima, apesar do suor e da poeira. E o Chanel encobriu qualquer possível odor desagradável que tenha surgido.

2 comentários: