domingo, 8 de janeiro de 2012

À espera de um milagre - parte 2

E eu esperei o milagre de Natal hem, gente? O jantar que meu pai me convidou foi um semi-sucesso, considerando que ninguém teve vontade de fincar o garfo na jugular de ninguém.

(Juro que fiquei com medo de SER EU a ter essa vontade, mas como a pessoa que eu supus que seria alvo da minha ira lê esse blog, melhor eu nem comentar nada, não por enquanto)

Meu marido foi parcialmente bem-recebido esse dia, sem muitos constrangimentos, só se conversou sobre amenidades e, é lógico, sobre os mesmos assuntos que ouvi meu pai falar nos últimos 32 anos, ninguém jogou nada na cara de ninguém, não houve indicador na fuça de ninguém nem nada... e no final da noite, a conta foi paga na íntegra pelo meu pai...

Mas o milagre de Natal, de subitamente eu ser tomado por compaixão e amor por alguém que não me faz muita diferença atualmente, não veio. Vou processar todos esses especiais de fim de ano que pregam o tal do milagre, quero meu dinheiro de volta.

Procon no Dr. Seuss e no Charles Dickens.

2 comentários:

  1. Que bom que o seu jantar com seu pai foi quase um sucesso. Torcia para dar certo.

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  2. Mas que lindo! Mas que civilizado da parte de todos não quererem fincar o garfo na jugular de ninguém. E, realmente, essa conversa de ser tomado de amores por alguém só porque é Natal é pura "bucha"!

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